Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility
O trabalho de Paulo - Conectando o mundo dos grandes negócios e da agricultura
Data:  |  Categoria: História

O trabalho de Paulo - Conectando o mundo dos grandes negócios e da agricultura

Além de uma intensa comunidade de negócios, a megacidade de São Paulo no Brasil oferece uma rica cena cultural e uma vida social vibrante. No final de cada semana, no entanto, Paulo Bonissoni, diretor de originação de grãos e oleaginosas da COFCO International no Brasil, espera deixar a cidade de 20 milhões de pessoas e se retirar para sua casa em Curitiba, no Estado do Paraná, sul do Brasil.

"Meu trabalho é sempre emocionante, mas pode ser implacável", diz Paulo. "Dou tudo de mim depois tento desligar."

Com uma equipe de 190 pessoas espalhadas pelo Brasil, Paulo compra grãos e oleaginosas para processamento em novos produtos, como o biodiesel, ou para o canal de exportação, como a China e o resto do mundo. A demanda e os volumes estão em constante crescimento. E o trabalho de Paulo também.

 

COFCO International, Sorriso, Mato Grosso

O papel exige que ele e sua equipe entendam os grandes negócios e as realidades diárias dos produtores, grandes e pequenos, que operam em algumas das áreas mais remotas do Brasil. As pessoas pensam no Brasil como um gigante agrícola, mas Paulo diz que "se resume muito às relações humanas".

"É claro que precisamos entender o mundo dos grandes negócios", diz ele. "Mas temos que ser capazes de nos conectar com as pessoas, criar confiança e manter um relacionamento duradouro, independentemente de nosso parceiro ser um grande produtor ou um pequeno agricultor".

Cuidar da equipe, de acordo com Paulo, também é uma parte crítica da execução de uma operação bem-sucedida.

"Precisamos das pessoas certas para podermos crescer consistentemente", diz ele.

TRAZENDO A CHINA E O BRASIL MAIS PERTO

Paulo e produtores brasileiros em visita à China. No final, diz Paulo, apesar das barreiras linguísticas e das diferenças culturais, as pessoas deixaram de se conhecer e se entender muito melhor.

Com mais de 25 anos de trabalho em todo o mundo, Paulo tem muita experiência em conectar o panorama geral ao conhecimento local.

Ele lembra de levar um grupo de clientes em uma viagem de negócios à China, local de nascimento da COFCO International e o principal mercado de destino para a produção de soja em rápido crescimento no Brasil.

“Queríamos que nossos produtores entendessem aonde seus produtos estão indo, quem é a COFCO e de onde viemos”, explica Paulo.

No mundo do agronegócio, a relação entre China e Brasil é crucial. E trazê-lo para o nível humano, diz Paulo, “não é apenas estratégico, mas também muito divertido”.

Paulo e os companheiros de equipe que o acompanharam não haviam estado na China antes, e a maioria dos agricultores brasileiros que viajavam com eles também não falava inglês ou mandarim. “A viagem foi uma experiência memorável.”

No final, diz Paulo, apesar das barreiras linguísticas e das diferenças culturais, as pessoas se conheceram e entenderam um ao outro muito melhor.

“Todos nós rimos muito e nos unimos, do ponto de vista comercial, mas também social e cultural”.

INÍCIO ANTECIPADO

 

Paulo Bonissoni, diretor de originação de grãos e oleaginosas da COFCO International no Brasil

Paulo iniciou sua carreira há mais de 25 anos em uma pequena corretora no sul do Brasil, ainda na universidade. Ele imediatamente teve um apetite por mais.

Logo após a formatura, ele foi trabalhar para a Junta Comercial de Chicago e ingressou em uma corretora, Rodman & Renshaw, que o fez mudar para Viena. Lá, ele gerenciou clientes nos países da Europa Oriental, antes de se mudar para a Suíça, onde trabalhou na Andre & Cie por 2 anos na cidade de Lausanne.

"Viajei pelo mundo com as empresas mais emocionantes e importantes do negócio", diz ele. "Hoje, estou extremamente orgulhoso por estar de volta ao Brasil e não poderia estar mais feliz com o resultado."

Ao longo de sua carreira, Paulo viu o Brasil se tornar um dos maiores produtores mundiais de soja e milho. O desafio para o Brasil, diz ele, é abraçar essa rápida expansão, mas fazê-lo de maneira a maximizar os benefícios e minimizar os impactos sociais e ambientais.

"Há muito mais nesse trabalho do que apenas comprar e vender", diz Paulo. "O mercado pode estar mudando rapidamente, mas os padrões de negócios também."

A produção agrícola do Brasil está sob os holofotes e a sustentabilidade ganha importância todos os dias, desempenhando um papel maior na determinação do sucesso de um negócio.

Segundo Paulo, apenas quem aplicar rigorosos padrões ambientais e sociais o conseguirá a longo prazo.

"Como empresa, ajudamos os agricultores brasileiros a ganhar a vida com a soja", diz Paulo. "Mas queremos trabalhar com quem faz isso de forma responsável."

Na prática, isso significa que Paulo e sua equipe reúnem um profundo conhecimento dos fornecedores e verificam sua conformidade com políticas e procedimentos de sustentabilidade locais e internacionais. A equipe também gasta cada vez mais tempo e esforço para conscientizar sobre os benefícios da produção sustentável.

“Essa é a única maneira de expandir nossos negócios de uma maneira que dure”, diz Paulo.

Em 2019, financiada em parte por um empréstimo vinculado à sustentabilidade de US$ 2,3 bilhões, a COFCO International alcançou rastreabilidade de 100% para toda a soja obtida diretamente em 25 dos municípios brasileiros do Cerrado, onde a vegetação nativa estava em risco.

Até 2023, a empresa espera alcançar uma rastreabilidade total para cultivar toda a soja brasileira de origem direta.

O relacionamento próximo de Paulo com agricultores e produtores fornece um feedback valioso sobre o impacto das políticas da empresa e coloca sua equipe na linha de frente dos esforços de sustentabilidade da empresa.

"Vemos uma mudança real acontecendo", diz Paulo. "Produtores e agricultores estão se tornando extremamente positivos em relação à sustentabilidade."

Na prática para a COFCO, eles veem cada vez mais a empresa como um parceiro confiável, ajudando-os a alcançar as melhores práticas ambientais e sociais.

Trabalhar em conjunto é “a única maneira de termos certeza de que ainda trabalharemos nesse negócio nos próximos anos”, diz Paulo.

Compartilhe esta página: